Rapariga de fusão. Cantora Galesa de descendência Grega. Noção de Estética. Pronúncia de cantora. Subtileza desconcertante no movimento de pés.
Her name is Marina.
[...] Gosto de raparigas que não vivem no país onde nasceram, que tenham dupla nacionalidade, que sejam filhas de pais com diferentes nacionalidades [et cetera].
Não sei porquê, mas são especiais, têm aquele magnetismo.
"Em alta rotação na BBC Radio One, Florence and the machine é a nova "menina-de-olhos-azuis" dos britânicos. Voz preenchida, robusta e com um tom muito particular. Doce sem ser piegas e forte qb para lhe dar aquele timbre. É assim a voz da menina. Juntem-lhe a pronúncia, Brittish como se exige. Adicionem-lhe a beleza, as curvas, a figura. Misturem o imaginário londrino. Brit. Perfeito.
Cresceu no sítio e país certo. Deêm-lhe um palco: Royal Albert Hall. Deêm-lhe um copo de vodka, o que seja. A voz agradece. Os ouvidos também.
Quero mais.
Caixa torácica comprimida. Peito cheio num assomo de ar retumbante. Vibração no ponto. Diafragma no sítio. Já está?"
O texto, hoje, permanece ainda mail actual.
Florence+the machine. Desprendida como eu gosto.
Com 14 anos ouvia isto. Não me arrependo. Alguns da minha geração ouviam isto.
A nova geração está mais inteligente, é um facto. Mas está a ouvir música má, muito má. Lady Gaga, Katy Perry, Jason Mraz e Mika são alguns exemplos de mau uso de linguagem musical. Quando forem crescidos, vocês os que ouvem estes aspirantes a “músicos” vão ter de dizer: “No meu tempo ouvia Lady Gaga e Jason Mraz”. Sentem algum desconforto agora? Imaginem quando a cabecinha estiver no sítio, e quando tiverem mais uns aninhos em cima.
Brandon Boyd é, de facto, um performer inigualável em palco. Não me lixem. A canção mais difícil de interpretar, ou dançar, se quiserem, é a canção rock. E curtir rock é fazer o que Brandon faz ao segundo 34 do video abaixo. Awesome. Brandon ensina como se deve sentir a música, sendo que Ian curtis também dá umas lições nesta matéria.
“I'll make music, whether or not anyone is listening, for the rest of my life. It's a natural form of expression for me, the same way I draw and write and sing.“ Brandon Boyd
Edit (15/03/2015): "Lady Gaga, Katy Perry, Jason Mraz e Mika são alguns exemplos de mau uso de linguagem musical" I changed my mind in relation to the previous quoted sentence. Posso não gostar da música, mas alguns dos citados são bons naquilo que fazem (e.g. competentes, perspicazes, bons dentro do género, bons a gerar receitas, o que seja).
A saudade mata-se com música.
Aquele apego ou chamamento telúrico combate-se com Xutos.
Aquela vontade de saltar, aquela vontade de ouvir até rebentar os ouvidos.
- A contemporaneidade da letra, a inclusão de Bragança na letra, as recordações da infância, fazem desta música um must. Xutos a património nacional já!
Depois é o Zé Pedro que, nos concertos, cola esta música com a anterior como só ele sabe (pouco perceptível no video)
"De Bragança a Lisboa
sao nove horas de distancia
queria ter uma aviao
para la ir mais a miuda
Dei cabo da tolerancia
rebentei com tres radares
só para te ter mais perto
só para tu me dares"
P.S.: Peço desculpa pela má redacção dos últimos posts (este incluído), mas o frio gela o pensamento.
P.S.2 : Acho a nova roupagem dada à canção, em conjunto com a orquestra de metais do Hot Club de Lisboa, fraquinha.
P.S.3: Quando eu vir uma nova reportagem feita sobre a futura auto-estrada de Bragança que não ouse fazer referência à canção dos xutos e que não ouse dizer que a canção está ultrapassada (porque não está, ainda são horas a mais) ficarei extremamente contente. O sr. jornalista que conseguir este feito será considerado por mim extremamente inteligente, visto não cair em lugares-comuns e fugir do ridículo como o diabo da cruz. Caso contrário será mais um pateta.
P.S. 4: Portugal expulsou o Carlos do programa Ídolos. Estamos a ficar inteligentes. Parabéns ao nosso povo. Agradavelmente surpreendido. Mesmo!
The food - the worst part of Finland.
Come on.
Saudades da posta à mirandesa, ou mesmo do BigMac português (não me venham dizer q é igual em todo o mundo. O McDonald's aqui não é a mesma coisa.
McDonald's goes local. Who said that Mcdonal's went global?
Sabem que mais. O carimbo nacional vende-se aqui. Meias na H&M made in Portugal, competem com meias made in China. Comprei as tugas, claro está. Estou 2 € mais leve.
Cristiano Ronaldo. Não digam mal do rapaz. Oh you're from Portugal. C. Ronaldo. Great! Antes o Cristiano que o Berluscconi from italy, ou mesmo o Sarkozy from France.
Tiro o chapéu às finlandesas numa coisa.
Estão menos -20ºc lá fora. Entra-se num estabelecimento comercial e não se vê ninguém vestido como um "chouriço". Elas continuam elegantes e não são as duas camadas de roupa que lhe estragam a silhueta. Perguntem-lhes como. Impressionante. Fashion that comes from Finland.
O benefício de comprar marcas internacionais. Os produtos aqui não são "legendados" em Inglês. Quer isto dizer que me refugio nas international brands. Kellogs, The body Shop, H&M, Coca-cola. O que isto me facilita a vida. Obrigado por existirem. Não gosto de mudar. Quem me tira os Choco Krispies da Kellogs tira-me tudo.
O único português aqui nesta cidade finlandesa. É bom e mau. Saudades de ouvir falar português.
Há coisas boas. Digo palavrões portugueses a toda a hora. "Estás sem saldo no telemóvel. Estás sem dinheiro na conta". Foda-se.
( A imagem do post é meramente provocatória. Eu aqui uso Apple, não é que me gabe, longe disso, mas elas gostam de experimentar o diferente.)