É + um trabalho escolhar..Leiam ........................................................................................................
O que é que eu gosto e não gosto em mim?
O que eu gosto e o que eu não gosto nos outros?
Eu, André Gonçalves, sei que tenho uma panóplia de características que me “pintam” e me “desenham”. Usufruo delas todos os dias, porém nem todas são do meu agrado. Como proprietário de uma relação amor-ódio para comigo mesmo cada dia que passa me avalio de diferentes maneiras. Sei que me pauto por ter uma dose de inconstância que se reflecte na minha relação com o mundo. De certa forma aprecio esta minha característica pois assim há sempre uma “tempestade” que me agita e faz viver de uma forma variável. Tal facto ajuda-me a quebrar a monotonia. Talvez por isso goste de inovação, originalidade e criatividade, na medida em que transformam todo um mundo que parece “estagnar”. Teimoso como sou, gosto de impor as minhas ideias, lutar pelos meus fins e assim abraçar o projecto de vida por mim pensado. Por vezes, gostaria de ser um pouco mais influenciável . Quero com isto dizer, que muitas vezes rejeito conselhos e opiniões que muito me poderiam valorizar. Sou sensível, característica que aprecio em mim. Muitas foram as vezes em que chorei e ri por pequenos nadas. Hoje sei dar valor ao simples acto de beber uma coca-cola, mas também , feliz ou infelizmente, sei dar valor ao simples acto de “ter um risco no carro”. Faço parte do clube dos perfeccionistas, mas preferia ser um bocado mais trapalhão.
Tento, embora com dificuldade seguir a filosofia de vida de Horácio:”Carpe Diem!” O facto de ser preocupado afasta-me dessa filosofia que tanto me apraz. Invejo as pessoas despreocupadas e tento moldar-me de forma a viver mais despreocupado. Aprecio a minha flexibilidade e polivalência. Gosto muito de saber dar valor à arte musical (sem música não conseguiria viver). Não sou narcisista mas sou algo egocêntrico. De facto, se eu não gostar de mim quem gostará!!!
Gosto de ser divertido e irreverente. Sou preguiçoso, mas assim posso dormir até mais não poder.
A falsidade, inveja, traição e injustiça repudiam-me. Não gosto de ver pessoas a rirem-se por favor, ou seja, sem um riso espontâneo e natural. Também não aprecio aqueles que se regozijam com o mal dos outros, nem aqueles que seleccionam os amigos pela primeira impressão. As pessoas que mais me fascinam são as autênticas e pouco artificiais. Para mim as pessoas interessantes são aqueles que depois de uma primeira conversa têm sempre algo de diferente para contar e partilhar. Gosto de ver pessoas dinâmicas e aventureiras. Antes prefiro aqueles que se riem da sua estupidez do que aqueles que se riem da estupidez dos outros, pois mais vale assumir a perfeita anormalidade do que a imperfeita normalidade.
André Gonçalves
